quinta-feira, 26 de abril de 2012

Barclays cortou e Deutsche Bank reforçou exposição à dívida portuguesa

Banco britânico tem agora pouco mais de 700 milhões de euros em dívida
portuguesa. O montante detido pelo Deutsche Bank até aumentou no
primeiro trimestre, mas é bem inferior.
O Barclays reduziu a sua exposição à dívida pública dos países
periféricos da Europa em 16% no primeiro trimestre deste ano, sendo
que o corte em dívida portuguesa foi de dimensão superior.

De acordo com o relatório dos resultados trimestrais do banco
britânico, a redução da exposição à dívida de Espanha, Itália,
Portugal, Irlanda e Grécia foi de 16%.

Entre os países analisados, Portugal foi o país onde o Barclays mais
cortou a exposição. A descida foi de 27% para 600 milhões de libras
(733 milhões de euros).

A exposição à dívida espanhola desceu 15% para 2,2 mil milhões de
libras (2,68 mil milhões de euros), enquanto à italiana caiu 14% para
3 mil milhões de libras (3,66 mil milhões de euros). Na Grécia o
Barclays diz que tem uma exposição mínima, enquanto na Irlanda baixou
11% para 5,1 mil milhões de libras (6,23 mil milhões de euros).

Também hoje o Deutsche Bank apresentou os seus resultados e revelou a
exposição a dívida soberana. A exposição directa a Portugal situava-se
em 212 milhões de euros no final de Março, acima dos 116 milhões de
euros no fim de 2011.

A exposição líquida do banco alemão à dívida soberana de Portugal
(descontando a cobertura efectuada através de CDS) é de 189 milhões de
euros, quando no final de 2011 até apresentava um valor negativo (o
valor coberto era superior ao realmente detido).

Tendo em conta os cinco países periféricos (Grécia, Irlanda, Itália,
Portugal e Espanha), a exposição directa do Deutsche Bank a dívida
soberana desceu no primeiro trimestre, passando de 1,95 mil milhões de
euros no final de 2011, para 1,84 mil milhões de euros no fim de
Março.

Além de Portugal, o Deutsche Bank apenas reforçou a exposição à dívida
pública da Irlanda e Espanha.

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