terça-feira, 31 de maio de 2011

Retrato da Poupança em Portugal

No ano passado o Banco de Portugal publicou um estudo intitulado "A Poupança das Famílias em Portugal: Evidência Micro e Macroeconómica". Nas suas conclusões é referida a «a elevada desigualdade na distribuicao da poupanca, com uma pequena percentagem das familias responsavel pela maioria da poupanca gerada em Portugal. Mais ainda, «uma analise multivariada das determinantes da poupanca em Portugal revela uma relacao positiva entre o nivel de educação e a poupança»
Dentro dos custos de intermediação financeira incluem-se as comissões de corretagem, as comissões de custódia, as comissões de pagamento de dividendos, as despesas de portes e expediente associadas ao serviço de pagamento de dividendos e as despesas de participação em assembleias-gerais. Associados a estes custos há ainda a considerar impostos e taxas fiscais e parafiscais.

Comissão de corretagem: trata-se da comissão cobrada pelo intermediário financeiro que recebe a ordem. Sobre esta comissão incide imposto de selo à taxa de 4%. Alguns intermediários financeiros cobram a comissão de corretagem ainda que a ordem não seja executada ou seja alterada. Esta comissão pode assumir um montante fixo ou ser ad-valorem, isto é variar com o valor da transacção.

Comissão sobre pagamento de dividendos: o intermediário financeiro cobra geralmente uma percentagem do dividendo líquido, existindo valores mínimos para esta comissão. Adicionalmente acresce uma taxa de IVA de 23%. Em regra é uma comissão ad-valorem, ou seja, depende do montante de dividendos a receber. Todavia, em alguns intermediários apresenta valores mínimos (por exemplo, 5 Euro),  penalizando sobretudo os pequenos investidores.

Comissão de custódia: trata-se da comissão que o intermediário financeiro cobra "por guardar" as acções. Adicionalmente acresce uma taxa de IVA de 23%. 

Fontes:
http://www.deco.proteste.pt/poupanca/custos-de-investir-em-accoes-atraves-da-internet-s257180.htm

http://www.cmvm.pt/CMVM/SDI/Informacao%20sobre%20Intermediarios%20Financeiros/Pages/Custos%20de%20Intermediação%20Financeirab.aspx

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Investir em bolsa

Ainda antes da viragem do milénio, deu-se o advento do capitalismo popular em Portugal fomentado pela leque de privatizações. Muitos portugueses compraram acções, alguns realizaram mais-valias, ao passo que outros perderam dinheiro.

Todavia, antes de efectuar o investimento é importante escolher o intermediário financeiro com a tabela de custos que melhor se adequa ao perfil do investidor. A CMVM divulga no seu site um simulador de custos. Para o consultar poderá ir ao seguinte endereço:

http://www.cmvm.pt/CMVM/SDI/Informacao%20sobre%20Intermediarios%20Financeiros/Pages/Custos%20de%20Intermediacao%20Financeiraa.aspx

Este simulador permite avaliar potenciais custos, tendo em consideração o canal utilizado, o mercado de investimento (doméstico ou internacional) e o montante de investimento.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Para os especialistas em mercados financeiros

Se é especialista em finanças e tem vertente comercial, aqui segue uma proposta de emprego de um conhecido banco que previligia o canal da internet:

https://www.bancobest.pt/ptg/start.swe?SWECmd=InvokeMethod&SWEMethod=GotoContainerView&SWEService=BEST+Product+Context&CodDoc=JOBS001

Para quem está à procura de um novo emprego ou a pensar mudar de ares pode tratar-se de uma hipótese interssante.

O montante investido pode ter impacto nas taxas de juro oferecidas

Os montantes aplicados em depósitos influenciam a sua remuneração. A maioria das instituições bancárias, senão a sua totalidade, oferecem taxas de juro mais atrativas quando os montantes investidos são mais elevados. Nessa medida, poderá ser de evitar a fragmentação das suas poupanças, sobretudo quando os prazos associados são similares e a instituição financeira é a mesma. Note que as diferenças poderão excerder 1%.

Aplicações sem risco

O desenvolvimento do mercado de capitais criou um conjunto de oportunidades para os investidores e aforradores particulares. Ao invés dos tradicionais depósitos a prazo, muitos aforradores foram levados a investir em instrumentos financeiros, que têm conhecido uma sofisticação e exotismo crescentes.
Por sua vez, os bancos e instituições de crédito conheceram também uma alteração da sua ventente de negócio, com a diminuição das margens de intermediação no crédito e o aumento de comissionamento dos seus serviços.
Em períodos de crise, como o que se vive actualmente ocorre usualmente uma aumento da poupança dos particulares com a finalidade de se precaverem de possíveis eventos negativos no futuro. A este efeito, soma-se o crescimento da aversão ao risco que torna os depósitos mais atractivos face a outros instrumentos de poupança.
O mercado de produtos bancários nem sempre é concorrêncial, muitas vezes devido à inércia dos próprios clientes em mudar de instituição bancária, e assiste-se por vezes a elevados diferenciais das taxas de juro pagas nos vários bancos.
Para combater essa inércia, o Inovação Financeira e Investimento deixa alguns sitios na Internet onde podem ser encontradas as ofertas de produtos de poupança (depósitos a prazo) e as remunerações associadas.
Por exemplo, o sitio Economia e Finanças disponibiliza um ficheiro Excel com as taxas de juro praticadas nos diversos bancos em Portugal.

http://economiafinancas.com/taxas-de-juro-depositos-a-prazo/

Segundo essa lista, a média aritmética simples das taxas de juro para depósitos a 1 ano é de 2,85%. Atente-se, contudo, para a diferença entre a taxa de juro máxima e a taxa de juro mínima: 4,45%.

Dito isto, se é uma daquelas pessoas com depósitos a 1 ano com taxas inferiores a 2%, terá bastante a ganhar com uma prospecção juntos do seu banco ou de bancos concorrentes para rentabilizar as suas poupanças.

Outro site da internet que disponibiliza informação acerca dos depósitos a prazo é a Deco Proteste:

http://www.deco.proteste.pt/poupanca/

Poderá retirar várias dicas do site da Deco, não obstante algum da informação disponibilizada só estar disponível a sócios dessa instituição.

terça-feira, 24 de maio de 2011

O início

Este blog foi criado com o propósito de promover a literacia financeira nos países lusófonos.  Vai ser dada atenção às oportunidades de investimento, aos riscos inerentes a determinados produtos financeiros presentes no mercado. Porém, qualquer comentário aqui deixado não poderá ser encarado como uma recomendação de investimento, mas tão-somente como um guia didáctico para auxiliar a compreensão por parte dos leitores do funcionamento de alguns produtos de investimento/poupança.