segunda-feira, 12 de setembro de 2011

De 2030 para 2012 ou pouco mais

Notícia do i-online: http://www.ionline.pt/conteudo/148724-fundo-da-seguranca-social-ja-so-chega-nove-meses-pensoes

«Contudo, as contas da segurança social nunca foram cabalmente transparentes nem sobre a proveniência das receitas nem sobre a forma como as verbas são gastas. Os números só não são mais graves porque os activos nunca serão vendidos antes do fim do prazo de maturidade das Obrigações do Tesouro. Mas se o cenário piorar com a crise internacional, de tal forma que obrigue Portugal a reestruturar a sua dívida, como aconteceu na Grécia, então os detentores de títulos de longo prazo da dívida nacional, incluindo o fundo da Segurança Social, vão perder parte do seu investimento. »

O maior esquema de Ponzi da história portuguesa poderá rebentar mais depressa do que se pensa. Tal como em outras áreas da nossa economia, a lógica de investimento do esforço dos portugueses pelos políticos demonstrou ser incorrecta.

Nada me move contra o sistema público de pensões, mas quando a informação não é transparente, quando os interesses políticos se sobrepõem aos interesses dos contribuintes ou quando não há uma relação estreita entre as contribuições e as futuras pensões temos todos os ingredientes para uma falência do sistema. Para quando um sistema público de pensões que contemple os descontos dos contribuintes sob a forma de unidades de conta, em que o seu esforço e mérito se encontre relacionado com a sua pensão futura?

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