segunda-feira, 13 de junho de 2011

Compensação dos executivos nas empresas controladas por famílias e o seu desempenho

A compensação dos administradores executivos das empresas cotadas tem sido alvo de inúmeros estudos ao longo dos anos, tendo em vista a mensuração do alinhamento entre os interesses dos accionistas (Principal) e da gestão (Agente). Gallego e Larraín (2010) estudam os mecanismos de compensação dos administradores executivos das empresas de três países da América Latina, e separaram os resultados das empresas controladas por grandes accionistas das demais.
Os autores concluem que os CEO das empresas controladas por grandes accionistas auferiam, em média, remunerações superiores por comparação com os CEO das demais empresas. Depois de controlar para outras variáveis exógenas, esse excesso de remuneração ascende a 30% . Porém, isso não sucede com os outros membros da Comissão Executiva.
É ainda de referir que as empresas controladas pelo estado ou outras empresas estrangeiras não pagam prémios significativos aos seus gestores, por oposição às empresas em que os fundadores já não se encontram em funções e/ou os filhos dos fundadores estão ligados à empresa.

http://www.economia.puc.cl/docs/dt_379.pdf

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