quarta-feira, 22 de junho de 2011

Certificados de aforro ou depósitos bancários?

Os aforradores portugueses parecem estar a priviligiar os depósitos
bancários aos certificados de aforro. Em Maio de 2011, foram retirados
566 milhões de euros, ao passo que as novas subscrições ficaram-se
pelos 33 milhões, segundo o Boletim Mensal do IGCP. Haverá alguma
racionalidade na estratégia seguida pelos aforradores. Sem dúvida que
a redução dos prémios de permanência nos certificados de aforro
desincentivaram a procura deste instrumento de poupança, que se
apresentava bastante competitivo no longo prazo. A taxa para as
subscrições a realizar este mês é de apenas 1,467%, manifestamente
insuficiente quando comparada com alguns depósitos a prazo oferecidos
pela banca de retalho.
Já os certificados do Tesouro apresentam-se bastante competitivos para
prazos superiores a 5 ou 10 anos. Porém, algumas dúvidas pairam na
cabeça dos aforradores: e se esta austeridade for insuficiente e se
avançar para uma reestruturação?

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