Europa proibiram temporariamente a prática de vendas curtas, a China
quer que o "short selling" se intensifique no país.
A China prepara-se para implementar medidas para dinamizar o "short
selling", com o objectivo de intensificar a profissionalização dos
seus mercados, avança hoje o "Financial Times", com base em
testemunhos de intervenientes no mercado.
No primeiro trimestre de 2012, o país asiático vai criar uma entidade
– a Centralised Securities Lending Exchange – que irá facilitar o
"short selling", também chamado de venda curta, prática que pretende
tirar partido da queda do valor das acções. Os investidores que estão
a curto pedem acções emprestadas para as vender no mercado e,
posteriormente, adquiri-las a um preço mais baixo.
Esta prática que a China quer dinamizar foi proibida temporariamente
em alguns países europeus, como a França, como forma de desencorajar
movimentos especulativos. Em Novembro, por exemplo, os franceses
decidiram prolongar a proibição do "short selling" por mais três meses
dada a instável situação dos mercados em 2011.
A China começou por permitir estas vendas curtas em 2010. Contudo, têm
sido poucos os investidores a optar por este tipo de movimentações, já
que são poucas as acções disponíveis para esta prática, de acordo com
o "Financial Times".
A entidade que o país quer criar para facilitar as também denominadas
vendas a descoberto, que terá como principal accionista a reguladora
de mercado chinês, deverá facilitar a disponibilidade de acções para
gestores de fundos que as pretendam emprestar.
O impulso dado ao "short selling" é dado depois de o índice da bolsa
de Xangai cair 22% no ano passado (o PSI-20 deslizou 27%).
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