Julho, os portugueses resgataram de certificados de aforro 2.936
milhões de euros e somente subscreveram 228 milhões de euros.
Só em Julho foram mais 415 milhões de euros que foram resgatados deste
instrumento de dívida do Estado, face a apenas 33 milhões de euros de
novas subscrições, segundo o IGCP. A taxa de juro bruta para novas
subscrições de certificados de Aforro, Série C, em Julho de 2011,
tinha sido fixada em 1,533% e para Agosto o IGCP colocou a taxa de
remuneração destes instrumentos nos 1,617%.
O cenário dos Certificados de Aforro contrasta com o dos Certificados
do Tesouro, que apresentam um saldo líquido mensal de subscrições
positivo.
Os Certificados de Aforro parecem ser pouco atractivos. Não seria
preferível o Estado pagar uma taxa próxima do que paga a investidores
institucionais para dívida de curto prazo, como aliás sucede nos
Bilhetes do Tesouro?
Sem comentários:
Enviar um comentário